orelhinha

peça sonora

2021





Orelhinha é uma instalação sonora criada a partir de chamadas realizadas para orelhões à beira dos rios São Francisco e Jequitinhonha.

Uma série de chamadas para destinatários até então desconhecidos ou até mesmo inexistentes. Linhas cruzadas na tentativa de escutar um pouco a vida que se passa ao redor e os contrastantes cenários que contornam um mesmo rio.

Enquanto correm risco de extinção em boa parte do estado, os orelhões ainda são o único meio de comunicação em povoados ribeirinhos que não têm cobertura de telefonia móvel.

Os telefones foram encontrados viajando pela margem desses rios utilizando mapas com visualização panorâmica de espaços públicos e com imagens de satélite. O número de cada orelhão foi resgatado cruzando suas coordenadas geográficas identificadas no trajeto com informações coletadas no banco de dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).



Com: Vitor, Sueli, Manuel, João, Elias, Ricardo, Valdir, Adenides, Adel, Uelma, Marcos, Gabriel, Neurisvânia, João, Enrico, Débora, Gianetti, Fernando, Juarez, Luciana, Karine, Zé Nilson, João Victor e todos outros que atenderam os orelhões nas escolas rurais e hospitais municipais.

Curadoria: Bernardo Esteves, Júnia Torres, Marcela Bertelli e Wellinhton Cançado

Acompanhamento: JA.CA – Francisa Caporalli, Samanta Moreira, Mateus Mesquita

Audio Player desenhado por Valquíria Rabelo

Tratamento tilesets: Tiago Esteves







fotos Renato Parada/Itaú Cultural e Félix Blume
















Fotos Clarice Rodrigues e Luisa Ritter




Apresentações:

Tomada Urbana



Agradecimentos:

Gabriela Moulin, Francisa Caporalli, Samanta Moreira, Mateus Mesquita, Félix Blume, Clarice G. Lacerda, Bernardo Esteves, Elisa Lana, Fellipe Miranda, Clarice Rodrigues, Tiago Esteves, Luísa Ritter, Mônica Meyer, Valquíria Rabelo, Thula Kawasaki, Rafael Amato e Júlia Medeiros.