impressão digital em vidro
2019
Espécies de Espaços é uma investigação que parte da apropriação de imagens capturadas por câmeras de vigilância.
O 2º trabalho dessa série, apresenta imagens de câmeras que tiveram seus registros inviabilizados graças às aranhas que tramaram teias na frente desses aparatos, tornando-se importantes agentes de contra-vigilância.
Quem cai na teia sequer se arranha. / (E a maioria dela se esquiva)
Um conjunto de imagens nos oferece a visão sobre a ocupação aparentemente inofensiva das aranhas. O dado importante sobre estas imagens é que elas são registros realizados por câmeras de vigilância domésticas.
Aparentemente, uma aranha leva de 20 a 30 minutos para tecer sua teia. Esta, que por sinal também é a palavra em inglês usada para nomear a grande rede que nos conecta globalmente (web), torna-se a imagem mais crítica desse conjunto. É a única capaz de realmente fornecer uma ideia de privacidade e proteção.
Trecho do artigo Viver e vigiar, de Hortência Abreu, publicado no catálogo do Bolsa Pampulha.
Hortência Abreu, Luis Rodrigo (Artmosphere), Flávia Peluzzo, Clarice G. Lacerda, Félix Blume, Flaviana Lassan, Julia Mesquita, Francisca Caporalli, Monica Hoff, Julia Rebouças, Beatriz Lemos.